Benditos sejam os trapos, os retalhos
Os papéis, tesouras e enchimentos
As fitas, os laços, os rolos e pincéis de tinta
Bendito o gesso, e a cola , a água rás
E as pilhas velhas de jornais
Benditos os alfinetes e os paps
E a trena e as linhas de algodão
As agulhas e o dedal em minha mão
Benditas sejas as fitas coloridas, as de poá
E os botões de bichinhos, e os velcros
As sinhaninhas que eu gosto de trançar
Também os berloques benditos
E os fios finos e grossos
Os vasilhames vazios e as coisas imprevistas
Que transformo em artesanato e me recrio.
(Cristhina Rangel)
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