Num dia, o sorriso do sol clareou o chão da mata
e ali onde pisara minha infância, no verde úmido – ainda,
busquei a face amiga das folhagens e as viajantes águas,
As mesmas que lavaram meu rosto e as mãos de minha mãe.
Abençoei meu tempo e as horas muitas de vida vivida
e veio a chuva, soberba em ventos,
assoviando a véspera
do futuro de agora e logo mais.
Sem medo ou pressa, mergulhei a nudez de meus pés
Nos veios molhados e tranquilos de verde encharcado.
Então, bem lenta e serenamente, voltei e volteei meu rumo.
Ao regressar, ouvi das bocas que era o meu outono.
e ali onde pisara minha infância, no verde úmido – ainda,
busquei a face amiga das folhagens e as viajantes águas,
As mesmas que lavaram meu rosto e as mãos de minha mãe.
Abençoei meu tempo e as horas muitas de vida vivida
e veio a chuva, soberba em ventos,
assoviando a véspera
do futuro de agora e logo mais.
Sem medo ou pressa, mergulhei a nudez de meus pés
Nos veios molhados e tranquilos de verde encharcado.
Então, bem lenta e serenamente, voltei e volteei meu rumo.
Ao regressar, ouvi das bocas que era o meu outono.
Aline de Mello Brandão
(do livro Abaúna e outros poemas)
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